Sangue Oculto. Olavo pede o divórcio a Vanda: "Este casamento acabou!"

Brevemente em Sangue Oculto, na SIC, a morte de Alberto expõe novamente os assuntos que estavam enterrados há 30 anos. Teresa acusa Vanda de lhe ter roubado a filha e de a ter obrigado a fugir com Carolina. Já Olavo e Benedita começam a ficar com dúvidas em relação ao que o médico fez e se foi ou não com o conluio de Vanda.

Esta, quando sente que a filha de Noémia pode estar mais perto de Beni e do marido, fica determinada em fazer de tudo para travar essa aproximação. Assim, ela esmurra-se a si própria e finge que foi Teresa que lhe bateu.

A médica tira uma selfie à sua cara e fixa a fotografia no ecrã do telemóvel. Encena uma expressão de maior sofrimento e tira uma nova selfie. Envia por mensagem a Olavo, que está no estrangeiro. A seguir começa a gravar um áudio. “Meu amor, este foi o resultado de um encontro com a Teresa.

Olavo, eu sei que estás numa missão importante, mas eu estou assustada! Essa mulher está descontrolada, eu ando constantemente a acelerar o passo, a olhar por cima do ombro… Não sei do que ela é capaz. Assim que puderes volta, é tudo o que te peço.” Ele suspira, pensativo.

“Eu bati-lhe? Eu?”

Mais tarde, Carolina cruza-se com Vanda num dos gabinetes do hospital. “Essa maquilhagem fica-lhe bem. Quem é que lha fez?”, pergunta a enfermeira irónica. “Foi a tua mãe!”, revela a vilã. A jovem ri-se e continua o que estava a fazer, começando a vestir-se, sem dar importância. “Há testemunhas! Toda a gente vai saber o que aconteceu. Ela que não se aproxime de mim ou vai ter de se entender com a justiça!”, ameaça a médica, que sai irada, fechando a porta.

À noite, a amada de Tiago fala com a mãe sobre a conversa que teve com Vanda. “Eu bati-lhe? Eu?”, indigna-se Teresa. “Foi o que ela disse…”, responde a filha. Teresa levanta-se para tirar satisfações com a rival, mas Carolina impede-a. “Tu e a tua irmã nunca teriam sido separadas… Não estaríamos no meio deste inferno agora”, lamenta emocionada a avó de Anna.
No dia seguinte, Olavo chega da viagem. “Vanda, cheguei. Estás em casa?”, grita, enquanto envia um SMS à mãe das gémeas. “Estás bem, Teresa?” Pousa a mochila e sai para a rua.

Pouco depois, Vanda está ao computador, quando o marido entra. Surpresa, ela levanta-se e aproxima-se. “Ouviste as minhas mensagens, não foi? Tenho vivido um inferno desde que te foste embora”, diz, enquanto o tenta abraçar. Sério, ele afasta-a e revela de forma seca: “Vanda, eu quero o divórcio.” A mulher fica em choque.

Enganada por Alberto

Perplexa, ela vitimiza-se ao marido, que mantém uma postura firme. “Eu não me quero divorciar. Eu amo-te, dei-te uma família, estive sempre ao teu lado”, afirma, manipuladora. “O meu único erro foi acreditar no Alberto. Ele trouxe-me a Benedita e disse-me que ela tinha sido abandonada por uma drogada, que nem sequer olhou para ela… Que culpa é que eu tenho, se ele mentiu?”, pergunta.

“A Teresa diz que a drogaste e lhe disseste que a Benedita estava morta. E só não lhe roubaste a Carolina porque ela conseguiu fugir…”, responde o diplomata, que continua: “O Alberto queria falar comigo e com a Teresa. Chamou-nos aos dois…Ela concordou ficar calada para subires a Anna na lista de transplantes e tu chantageaste-a depois…”. Vanda nega e pede-lhe que volte atrás na sua decisão. “Eu não quero estar contigo…”, refere ele, que tira a aliança e pousa-a na secretária da médica, que fica em choque. “Este casamento acabou.” Ela recusa-se a aceitar e ele avisa-a para sair de casa ainda nesse dia.

Desesperada e vulnerável, ela avança atrás do marido aos gritos. “Olavo, ouve-me. Não me deixes, eu não sei viver sem ti.” Ele chama o elevador, entra e as portas fecham-se. Vanda está desesperada, o seu maior pesadelo tornou-se realidade. Guilherme tenta saber o que se passa, mas ela nada diz.

“Tu traíste-me”

Horas depois, Olavo está ao piano quando Vanda chega a casa. Ela pede-lhe para falarem melhor. “Já disse tudo o que queria. Não te humilhes, Vanda. Este casamento acabou”, reforça o pai das gémeas, que pega nas suas chaves e sai. “Isso é o que tu pensas…”, sussurra Vanda magoada.

Na manhã seguinte, Olavo vê a mulher a surgir no topo das escadas. Ele revela que esteve a conversar com Sílvia. “Ela praticamente disse-me que tu e o marido dela têm um caso.” Vanda grita que é mentira. “Eu juro que não tenho nem nunca tive nada com o César. Foi tudo um mal-entendido.” Olavo olha-a sério. “Tu traíste-me!”, acusa. “Não me obrigues a ser desagradável contigo e resolve a situação o mais depressa possível.” Ele segue para a piscina. Vanda chora, arrasada e frustrada.

“Não vou deixar que me humilhes”

Um tempo depois, Olavo desce as escadas e Vanda levanta-se de imediato. “Estava à tua espera. Eu não te traí! E não vou sair desta casa!”, afirma ela. “A sério que é isso que queres? Entrar num divórcio conflituoso?”, pergunta ele. “Eu não quero nada disto. Por mim, resolvíamos os nossos problemas com uma viagem ou em terapia de casal”, sugere a médica.

O diplomata tenta manter a calma, enquanto Vanda continua: “Mas, se tu decidiste tratar-me como uma estranha, eu não vou deixar que me humilhes e me ponhas na rua.” Ele lembra-lhe que forçar a convivência entre ambos torna tudo mais difícil. “Não me culpes pelas tuas decisões. És tu que estás a transformar a nossa vida num inferno”, acusa a médica, que sai, deixando Olavo com um olhar tenso.

Olavo com suicídio no pensamento

Benedita, preocupada, pergunta ao pai: “Já falaste com a mãe? Ela ontem bebeu demais e ia-se afogando na piscina”. Ele suspira. A filha pergunta se ele quer mesmo o divórcio e Olavo assente. Mais tarde, ele questiona a mulher sobre o sucedido. “A Benedita contou-me o que aconteceu ontem na piscina. Devias ter-me dito. Porque é que bebeste tanto?”, pergunta. “Deixei-me levar pelo desespero. Não é fácil vermos a pessoa que amamos virar-nos as costas depois de uma vida juntos”, diz Vanda.