Alexandre Monteiro, especialista em linguagem corporal e decifrador de pessoas, esteve no Diário da Manhã, da TVI, esta sexta-feira, dia 10 de maio, e analisou o comportamento de José Castelo Branco nas várias entrevistas que o socialite deu após ser impedido de contactar com a mulher, Betty Grafstein, de 95 anos.
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“Há muitos sinais que ele deixa e que mostra que está em modo manipulação. Há uma incongruência entre o corpo e aquilo que diz e o corpo fala mais verdade, porque nós não conseguimos controlar”, começou por afirmar o especialista. “As pessoas que são mais explosivas e agressivas tendem a falar com os punhos fechados. E ele faz muitas vezes isto. E depois também entra em substituir os verbos e fugir à palavra violência doméstica. Ele diz ‘bater’, ‘bullying‘, nunca fala em violência doméstica. Ele está a distanciar-se de forma inconsciente para não reconhecer, normalmente quando as pessoas tendem a não dizer verdade fogem dos verbos, dissociam destes verbos”, disse ainda.
“Os inocentes defendem-se, não acusam”
Alexandre destacou também que José Castelo Branco tem dado sinais de que está a mentir: “Ele faz um sinal que é o chamado deslocamento. Quando mentimos, ativamos o sistema de fuga e, como não conseguimos fugir, abanamos. Este é o primeiro sinal. Quando nós choramos tendemos a tapar os olhos e a baixar a cabeça e ele ainda mostra mais os olhos, tirando os óculos. E isto é incongruente, de acordo ao padrão normal”. “Quando está a ouvir a Betty, indica que ele está mesmo stressado apesar de aparentar confiança”, atirou.
“Os inocentes defendem-se, não acusam. A resposta é incongruente e faz manipulação. O que fazem os culpados? Não se defendem e acusam logo os outros. As pessoas quando não dizem a verdade, tendem a ficar com o tom de voz mais agudo. Respostas com gestos de admiração normalmente são indicadores de alerta, porque ele quando é acusado ele devia ter posições de fragilidade e não de admiração, territoriais”, finalizou o especialista.
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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais
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